A ausência de Daniel Carriço no centro da defesa do Sporting no jogo inaugural da Liga, frente ao Olhanense, é um facto que merece interpretação quanto às opções de Domingos Paciência para a composição do sector mais recuado dos leões. Na verdade, desde que se estreou como titular, a 26 de outubro de 2008, à sexta jornada da Liga 2008/09, Carriço, 23 anos, falhou apenas 13 jogos no campeonato português, alguns por problemas físicos, outros por opção técnica, mas sem que o seu papel fosse tão questionado como agora parece ser. Ao mesmo tempo que perde o lugar na equipa, deixa também de usar a braçadeira de capitão que, sábado, ficou no braço de João Pereira.
Nas ausências anteriores, o seu lugar havia sido, quase sempre, ocupado por Tonel ou Torsiglieri. Sábado à noite foi o recém-chegado Alberto Rodriguéz a ocupar o seu lugar, formando dupla com o homem que marcou presença sempre que Carriço ficou de fora – Anderson Polga.
O brasileiro, curiosamente, foi colocado em causa nas duas últimas épocas mas acaba por se manter como uma referência de estabilidade para o centro da defesa sempre que é chamado a jogar. Foi assim no final da época 2009/10 com Carlos Carvalhal, foi assim também nas derradeiras jornadas de 2010/11 com José Couceiro e repete-se agora no arranque do campeonato de 2011/12, com Domingos Paciência.
Fonte: Record